quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Nossa aptidão física se reflete em nossa aptidão mental, especialmente à medida que envelhecemos.

Estudo feito pela Universidade de Tsukuba no Japão mostraram que os homens em melhores condições físicas tendem a usar mais o lado de seu cérebro mais frequentemente usado pelas pessoas mais jovens.


 É amplamente divulgado que a nossa aptidão física se reflete em nossa aptidão mental, specialmente à medida que envelhecemos.
Mas como estar fisicamente apto afeta nossos cérebros durante o processo de envelhecimento? Até agora, nenhum estudo havia conseguido mostrar uma ligação direta entre ativação cerebral e desempenhos físico e mental.
O Dr. Hideaki Soya, da Universidade de Tsukuba (Japão), acredita ter obtido agora essa comprovação. Em um artigo publicado na revista científica NeuroImage, Soya e sua equipe apresentam uma conexão direta entre a atividade cerebral, o funcionamento do cérebro e a aptidão física em um grupo de homens idosos.
Eles descobriram que homens idosos fisicamente melhor preparados apresentam um melhor “desempenho mental” do que os homens fisicamente menos aptos porque usam partes de seus cérebros que são mais ativas em pessoas mais jovens.


Uso do cérebro na juventude e na velhice


À medida que envelhecemos, usamos partes diferentes do nosso cérebro em comparação com quando éramos mais jovens. Isto é muito característico no córtex pré-frontal, localizado na parte da frente do cérebro, logo atrás da testa. Ele tem papéis na função executiva, na memória, inteligência, linguagem e visão.
Quando jovens, utilizamos principalmente o lado esquerdo do nosso córtex pré-frontal para tarefas mentais que envolvem a memória de curto prazo, o entendimento do significado das palavras e a capacidade de reconhecer eventos, objetos ou pessoas.

Quando mais velhos, temos a tendência de usar as partes equivalentes do nosso córtex pré-frontal no lado direito do cérebro para essas mesmas tarefas.
Com tarefas que envolvam o armazenamento e a manipulação da memória, da memória de longo prazo e do controle inibitório, adultos jovens tendem a usar mais o lado direito do córtex pré-frontal, enquanto os adultos mais velhos envolvem tanto o lado direito quanto o esquerdo. Na verdade, conforme envelhecemos, tendemos a usar os dois lados do córtex pré-frontal durante as tarefas mentais, em vez de apenas um deles.


Lado mais jovem do cérebro


No novo estudo, 60 homens com idades entre 64 e 75 anos foram submetidos a um teste para avaliar sua condição física aeróbica – os resultados mostraram uma larga variação na aptidão física dentro do grupo.
Em seguida, eles realizaram testes para medir sua atenção seletiva, função executiva e tempo de reação.
Os resultados mostraram que os homens em melhores condições físicas tendem a usar mais o lado de seu cérebro mais frequentemente usado pelas pessoas mais jovens.

Matéria publicada no Portal da Educação Física
http://www.educacaofisica.com.br/saude-bem-estar/terceira-idade/idosos-sarados-usam-partes-do-cerebro-usadas-pelos-jovens/

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Trocar uma hora de sofá pelo mesmo tempo de atividade física reduz risco de morte em até 14%

A troca de apenas uma hora de sofá pela caminhada ou outra atividade física diminui as chances de morte prematura de 12% a 14%, conclui estudo da Universidade de Sydney com mais de 200.000 australianos. A pesquisa foi publicada na última edição do International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity.
O diferencial do estudo é a análise desse intercâmbio entre o ficar sentado e a atividade física e não somente os benefícios do exercício em si. Os cientistas também mostraram que só o fato de ficar uma hora em pé, em vez de sentado, já diminui a mortalidade prematura em 5%.

“Pesquisas anteriores mostraram os benefícios da atividade física e os riscos de ficar muito tempo sentado, mas esse é o primeiro a olhar o que acontece quando se troca a mesma quantidade de tempo de uma atividade por outra”, diz Emmanuel Stamatakis, um dos autores do estudo.

Essa sutileza na metodologia do estudo, segundo o pesquisador, demonstra o quanto o estilo de vida moderno, que não estimula o exercício, têm impacto na nossa expectativa de vida. “Vivemos em um mundo hostil à atividade física e isso é um caso de saúde pública”, ressalta Stamatakis.

“Não é uma questão individual e os governos devem estar atentos a isso. Culpar quem não faz exercício não vai resolver o grande problema do sedentarismo que temos hoje.”

Como foi o estudo

Para chegar aos resultados, os cientistas cruzaram diferentes dados de saúde de um estudo de 200 mil pessoas de meia-idade e idosos. Afora o recorte de idade, a amostra foi aleatória. O grupo foi acompanhado por quatro anos. Sete mil pessoas morreram nesse meio tempo.

A partir de diversos cálculos com as estatísticas fornecidas, os cientistas também concluíram que uma hora a mais de sono diminuía o risco de morte prematura em 6%.

Também o risco de morte aumentou em 13% a 17% entre as pessoas que ficavam sentadas em vez de fazer qualquer atividade física por uma hora. Quando essa prática era invertida, no entanto, o risco diminuiu entre 12% e 14%.

“Precisamos de uma visão de longo prazo que torne a atividade física a opção fácil e conveniente. Isso significa uma melhor infraestrutura como mais ciclovias, parques e melhor transporte público para que o exercício faça parte do cotidiano das pessoas.”

Matéria publicada no site do Portal da Educação Física

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Musculação fortalece função cardíaca e auxilia no controle do colesterol

A musculação, conhecida como a atividade que mais promove o aumento de força e massa muscular, contribui muito para reduzir diversos fatores de risco para a saúde cardiovascular. As doenças que afetam a saúde do coração, como o diabetes, a obesidade e a hipertensão, estão diretamente relacionadas à qualidade de vida das pessoas.



Cardiologista e Fisiologista do Esporte do HCor – Hospital do Coração -, alertam para a redução da massa muscular causada pelo envelhecimento ou por falta de atividade física leva a um alto índice de desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares. Com o ganho de força e de massa muscular, o coração sofre menor sobrecarga com esforços do dia a dia.

A musculação, conhecida como a atividade que mais promove o aumento de força e massa muscular, contribui muito para reduzir diversos fatores de risco para a saúde cardiovascular. As doenças que afetam a saúde do coração, como o diabetes, a obesidade e a hipertensão, estão diretamente relacionadas à qualidade de vida das pessoas.

De acordo com o fisiologista do esporte do HCor – Hospital do Coração -, Diego Leite de Barros, os benefícios da musculação vão além da promoção a saúde, pois previnem e controlam seus fatores de risco. “A redução da massa muscular causada pelo envelhecimento ou por falta de atividade física leva a um alto índice de desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares. Com o ganho de força e de massa muscular, o coração sofre menor sobrecarga com esforços do dia a dia”, pondera o fisiologista do esporte.

As mulheres que praticam musculação regularmente apresentam um menor risco cardiovascular para todas as faixas etárias. O exercício de musculação exibe um efeito benéfico, principalmente sobre o percentual de gordura corporal e os níveis de colesterol e triglicérides.

A musculação é benéfica para as mulheres sem sobrepeso, em todas as faixas de idade. “Atualmente as diretrizes médicas recomendam que as mulheres pratiquem cerca de 150 minutos semanais de exercícios aeróbicos, complementados com exercícios de musculação pelo menos duas vezes por semana”, avalia Barros.

Na obesidade ou no diabetes, os fatores de risco para a saúde do coração, como o aumento de peso e a presença de açúcar no sangue, são utilizados como fonte de energia a ser gasto durante a atividade física na manutenção da massa muscular adquirida, diminuindo assim o agravamento dessas doenças.

Exames médicos e físicos são essenciais antes de começar qualquer atividade física. “Em casos de hipertensão, é necessário estar com a medicação controlada, bem como o monitoramento periódico da pressão arterial, para garantir uma maior segurança e eficiência nos exercícios”, salienta Barros.

Além de proteger o coração, enrijecer os músculos e aumentar o condicionamento físico, os exercícios também colaboram para o controle do colesterol. Enquanto diminuem os níveis de LDL – o colesterol ruim – os exercícios ajudam a elevar o HDL , o colesterol bom.

Para o cardiologista do HCor, Dr. Celso Amodeo, essa alteração nos índices de colesterol provocada pela atividade física ocorre porque, durante o exercício, a circulação sanguínea é aumentada, ativando o fluxo de sangue nas veias e artérias. Isso evita que as gorduras – os triglicérides e o LDL – se instalem e se acumulem nas paredes das artérias.

Ao evitar o acúmulo de gordura, o coração fica protegido de um dos fatores de risco mais perigosos para doenças cardiovasculares: a aterosclerose. “Os exercícios também alteram a produção de enzimas que controlam os níveis de colesterol no sangue”, explica Dr. Amodeo.
Desde a década de 70, pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, estudam a relação entre a atividade física e a redução do colesterol. Os dados comprovaram que os níveis de colesterol dos praticantes de corrida eram melhores, se comparados aos dos sedentários. “Isso porque a corrida é um exercício aeróbio e benéfico para o sistema cardiorrespiratório”, esclarece o cardiologista do HCor, Dr. Amodeo.
Segundo o fisiologista do esporte, não há um exercício melhor que o outro, tudo depende de quem vai praticar. A melhor escolha é sempre por uma atividade física que proporcione prazer. “Muitas vezes optar por exercícios da moda ou que pareçam mais eficazes pode não ter o mesmo efeito do que uma simples caminhada, desde que a pessoa sinta-se bem durante a prática”, explica Barros.

Começar pela caminhada é uma boa pedida para quem é sedentário. Essa atividade não requer grande nível de condicionamento físico, tampouco equipamentos ou acessórios sofisticados. Outra vantagem é que da caminhada é possível evoluir para esportes que exijam mais preparo, como a corrida.

Dicas do cardiologista e do fisiologista do esporte do HCor para o controle do colesterol e fortalecimento do coração:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 30 minutos de atividade física, praticada no maior número de dias por semana, sempre reservando pelo menos um para o descanso. Esse tempo pode ser fracionado ao longo do dia, como em três sequências de 10 minutos. “O acompanhamento de um especialista no esporte é recomendado para orientar quanto à intensidade, descanso e alimentação para garantir a segurança”, afirma Barros, do HCor.

Independentemente do objetivo, seja perder peso, deixar o sedentarismo ou melhorar os níveis de colesterol, o primeiro passo antes de iniciar uma atividade física é passar por um check-up médico. “Com uma avaliação médica é possível saber qual o nível de condicionamento físico e, a partir dessa informação, procurar a atividade mais adequada”, alerta Dr. Amodeo.
Matéria publicada no site Maxpress

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

COMO FORTALECER OS OSSOS NA MAIOR IDADE

Uma pesquisa da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, diz que dois minutos de saltos por dia conseguem fortalecer os ossos e reduzir o risco de quebra em casos de queda por pessoas mais velhas.
Saltar por diversão e saltar pela boa saúde. Este hábito associado à infância traz vários benefícios às pessoas mais velhas.
Já pensou em passar dois minutos do seu dia a saltar? Com certeza que seria uma atividade desgastante, mas a verdade é que a sua saúde iria agradecer.
Diz uma investigação da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, que dois minutos de saltos por dia conseguem fortalecer os ossos e reduzir o risco de quebra em casos de queda por pessoas mais velhas.
Conta o Daily Mail que o estudo analisou 34 homens, com idades compreendidas entre os 65 e os 80 anos, que tiveram que fazer um programa de exercícios de salto apenas com uma perna durante um. Nesse período, não puderam fazer qualquer outra atividade física ou alterar os seus hábitos alimentares.
Passado o período do programa de exercícios, os cientistas notaram que uma melhoria na ordem dos 7% da massa óssea em algumas partes do corpo, como a anca, um dos principais pontos fracos dos idosos e dos mais vulneráveis em casos de queda.
Fonte: www.educacaofisica.com.br


terça-feira, 21 de julho de 2015

Exercício físico bem orientado, a melhor forma de viver mais saudável.

Uma mudança no estilo de vida permite eliminar 70% das limitações usuais associadas ao envelhecimento (dores, fraqueza e apatia) e diminuir em 50% o risco de contrair doenças e sofrer ferimentos.


Entende-se por uma boa qualidade de vida, o indivíduo sentir-se apto para realizar qualquer atividade vida não encontrando limitações para suas tarefas. A relação entre atividade física, saúde, qualidade de vida e envelhecimento é cada vez mais analisada no meio científico. Atualmente, existe um consenso entre os profissionais da área de saúde: a atividade física é um fator determinante no processo de envelhecimento.

O treinamento de força faz parte de um programa global de exercícios físicos, resultando em aumento significativo nos ganhos de força, em benefícios musculares e ósseos. Com isso, o idoso consegue por mais tempo, manter-se apto a desenvolver suas atividades diárias.

Sarcopenia: O processo degenerativo do organismo acentua-se a partir dos 60 anos, trazendo como conseqüências, uma significante diminuição de massa muscular e da força. Dr. Willians Evans, nos anos de 1990, parece ter sido o primeiro a utilizar o termo sarcopenia, se referindo a uma diminuição da massa muscular a medida em que envelhecemos.

Acredita-se que, quando o peso corporal se mantém constante ao longo dos anos, é possível que algum grau de sarcopenia esteja ocorrendo, pois estudos tem evidenciado modificações na composição corporal (aumento da gordura corporal e redução da massa muscular). A força é uma componente importante para atividade diária do idoso. Através dela, o idoso consegue manter por mais tempo, suas capacidades funcionais, não perdendo sua autonomia.

Osteopenia e Osteoporose: O sedentarismo e o envelhecimento promovem, na saúde óssea, um declínio da densidade mineral óssea (DMO - quantidade máxima de tecido ósseo alcançado durante a vida) ou no conteúdo mineral total. A osteoporose, cujo significado é osso poroso, constitui uma doença esquelética sistêmica, caracterizada pela diminuição da densidade mineral óssea e sua deterioração, aumentando a fragilidade e susceptibilidade a fraturas.

Representa na atualidade, um dos maiores problemas da saúde pública, sendo uma das principais causas de fraturas em indivíduos da terceira idade e em mulheres pós-menopáusicas, provocando morte prematura, incapacidade física e grandes gastos médicos.
Os Exercícios Físicos tem papel fundamental não só na prevenção, como também no tratamento da osteoporose. Adultos que apresentam um melhor nível de condicionamento físico possuem DMO maior do que sedentários.

Acredita-se que o exercício físico proporciona aumento de DMO, assim como de massa muscular (hipertrofia), a partir de micro lesões "necessárias" provocadas pelo exercício.
A prevenção da osteoporose começa na infancia com uma nutrição adequada e atividade física regular, aumentando assim o pico de DMO e diminuindo a perda óssea.

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA

Ao longo dos anos, tem-se estudado a respeito dos benefícios do treinamento para o ganho de força, que possui relação direta ao ganho ou manutenção da massa muscular. É importante mantermos a força conforme envelhecemos, porque ela é vital para a saúde. Seu pico está entre 20/30 anos e estabiliza ou diminui durante os 20 anos seguintes. Após 60 anos tanto homens quanto mulheres decrescem em força, sendo nas últimas, pior na ordem de 5% ao ano.
Estudos demonstram que, entre 60/70 anos, a força diminui em 15%, e após, em aproximadamente 30%.

Com o envelhecimento, a perda de força é maior em membros inferiores que superiores, e que, com o treinamento de força, esse ganho é maior em membros inferiores do que em membros superiores. Para comprovar o ganho de força, foram realizados testes em idosos e observou-se que em programas de treinamento de alta e baixa intensidade, houveram ganhos significativos de força. A capacidade para o aumento de força muscular está preservada em idosos. Esses resultados só foram obtidos através de testes em programas de treinamento de força de alta intensidade, por isso, para desenvolver um bom programa de treinamento de força para idosos, deve-se priorizar o individualizado, personalizado, para atender às variações da capacidade funcional do indivíduo respeitando suas condições de saúde.

O treinamento de força deve ser parte de um estilo de vida que desenvolva o condicionamento físico em caráter permanente. É necessário haver uma reavaliação contínua dos objetivos e do planejamento do programa para obter resultados ótimos. "Quando a intensidade do exercício é baixa, somente modestos incrementos na força são alcançados por sujeitos idosos".

É necessário no início do treinamento, usar intensidade mais baixa, mas, que esta seja capaz de promover adaptações no músculo. A escolha de equipamento correta para permitir a manipulação de cargas tão baixas exige muito cuidado. Deve ser incluído no programa pelo menos um exercício para os principais grupamentos musculares, tomando cuidado para que a amplitude correta do movimento possa ser alcançada e o indivíduo possa controlar com segurança a carga.

O fortalecimento muscular em idosos, em particular, destaca -se como uma das principais medidas terapêuticas e preventivas, o que pode levar à independencia e reintrodução do idoso na sociedade. Sendo assim, é fundamental o engajamento do idoso em um programa regular de exercícios físicos que englobe o treinamento de força. e principalmente estimular nossas crianças e adolescentes a praticar mais atividades físicas como uma forma de alcaçar a LONGEVIDADE com mais qualidade de vida.

domingo, 14 de junho de 2015

Projeto Casal em Boa Forma Juntos




Praticar atividade física já faz bem para corpo e para alma, e se for realizada a dois, os resultados são ainda maiores pelo prazer de estar ao lado de quem se gosta. Treinar em dupla ou com parceiro (a) pode ser uma boa pedida para as pessoas que sozinhas não tem disposição para se exercitar. Praticar o treinamento junto é um ótimo estímulo, e muitos casais tem optado por isso.

Essa parceria, tanto de treino como na dieta, só enobrece a autoestima dos casais que treinam juntos. Sem falar que os casais que praticam qualquer tipo de exercício juntos acabam tendo uma relação mais saudável, inclusive sexual. Já pelo lado psicológico, a prática da atividade física é uma grande ferramenta para deixar corpo e mente em equilíbrio, permitindo que os possíveis probleminhas da relação sejam resolvidos de maneira mais satisfatória e saudável.

O primeiro passo é partir sempre para uma modalidade que agrade aos dois. Pode ser musculação, corrida...

Estabeleçam um horário bom para o casal, para que o treino não vire mais um fator de estresse na agenda. 

Os objetivos podem até ser os mesmos, mas a evolução é individual. Não desanime, os homens tendem a ter resultados mais rápidos. Com paciência e dedicação você também chega lá! 

Troque as críticas por elogios. Isso vai motivar seu parceiro, melhorar o entendimento entre vocês e, é claro, favorecer o treino.

Consulte nossos programas

terça-feira, 17 de março de 2015

PERSONAL TRAINER - DEDICAÇÃO E EXCLUSIVIDADE


PRINCIPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA

Nunca dois indivíduos tem exatamente as mesmas características genéticas, exceto gêmeos idênticos.  As pessoas raramente apresentam respostas idênticas para um mesmo estímulo.
Variações no crescimento celular, metabolismo, regulação do sistema respiratório, cardiovascular, nervoso e endócrino determinam uma imensa diferença de indivíduo para indivíduo.
Tamanha variação individual explica porque algumas pessoas mostram grande progresso depois de participarem de um dado programa de treinamento, enquanto outras mostram pouco ou nenhum progresso ao desenvolverem o mesmo programa.

Todo programa de treinamento deve levar em conta as necessidades específicas e as habilidades individuais de pessoa por pessoa.
  • Direcionado para seu objetivo.
  • Atenção a sua postura.
  • Correção a cada movimento.
  • Orientação a cada exercício.
  • Cuidando da sua integridade física.
  • Mudando seu programa regularmente.
  • Respeitando seus limites.
  • Avançando progressivamente.
  • Impondo sobrecargas na dose certa.
  • Evitando lesões.
  • Mantendo você motivado.
  • Cuidando da sua saúde e qualidade de vida. 

quinta-feira, 5 de março de 2015

O Brasil é o 5º país com mais obesos no mundo e quadro já é visto como epidêmico.





Sobrepeso e obesidade atingem crianças e adolescentes cada vez mais cedo

O sobrepeso e a obesidade vêm ganhando destaque no cenário epidemiológico mundial, não só em função da sua prevalência crescente, mas, principalmente, por estarem associados a uma série de danos à saúde. Estudos recentes mostram que a obesidade é o terceiro problema de saúde pública que mais demanda gastos da economia brasileira, estando à frente até do tabagismo. Estima-se que os gastos giram em torno de R$ 110 bilhões, o que equivale a 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Outra característica marcante do crescimento epidêmico do excesso de peso é o aumento deste agravo em idades cada vez mais precoces. Em 2004, já se estimava que 10% das crianças e adolescentes do mundo apresentavam excesso de peso e que, dentre elas, um quarto eram obesas. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 15% das crianças brasileiras com idade entre 5 e 9 anos têm obesidade atualmente.
Mudanças no padrão de alimentação e de atividade física, ocorridas em diversas sociedades, contribuem para o aumento do excesso de peso na população. Entretanto, as causas determinantes do excesso de peso compõem um complexo conjunto de fatores biológicos, comportamentais e ambientais que se interrelacionam e se potencializam mutuamente. Para crianças e adolescentes, são exemplos desses fatores as condições e situações presentes nos ambientes escolar, familiar e na vizinhança. Destacam-se ainda as características presentes na gestação e no início da vida, como o estado nutricional materno prévio à gestação, o fumo durante a gravidez e o estado nutricional na infância.
Em 2009, realizei junto com outros pesquisadores um estudo para identificar fatores socioeconômicos, ambientais e comportamentais associados ao excesso de peso em adolescentes. Para isso, fizemos uma revisão sistemática da literatura existente sobre o assunto. Após pesquisa, identificamos 942 resumos ou textos completos sobre o assunto. Por meio de alguns critérios de eliminação, como faixa etária avaliada e apresentação de fatores associados ao excesso de peso, chegou-se ao número de 56 artigos.
Neste estudo, observamos que os principais fatores socioeconômicos, ambientais e comportamentais associados direta ou inversamente ao excesso de peso entre adolescentes, até aquele momento estudados, foram: o nível socioeconômico das famílias; alguns comportamentos relacionados à alimentação, principalmente os referentes à restrição do consumo alimentar e do consumo do desjejum; a frequência e a intensidade de atividade física e o tempo despendido em atividades sedentárias. O estado nutricional anterior do adolescente e o estado nutricional dos pais também se mostraram condições relevantes para a ocorrência de sobrepeso ou obesidade na adolescência.
Alguns dos estudos selecionados apontaram uma chance mais elevada de ocorrência de excesso de peso entre adolescentes com pelo menos um dos pais obeso ou que apresentaram sobrepeso na infância. Uma pesquisa realizada com crianças também identificou a presença de excesso de peso nos pais como fator de risco para obesidade. A interação entre uma complexa rede de genes associados à ocorrência da obesidade e os ambientes que favorecem sua expressão tem sido apontada como justificativa para a ocorrência da obesidade entre indivíduos da mesma família.
Observou-se que o nível socioeconômico associou-se inversamente com o excesso de peso em países desenvolvidos e de forma direta em países em desenvolvimento. Dieta para emagrecer, número de horas alocadas em TV/vídeo por dia, mãe e/ou pais obesos e ocorrência de sobrepeso ou obesidade na infância associaram-se diretamente com o excesso de peso na adolescência. Foram identificados como fatores protetores o hábito de consumir desjejum e a prática de atividade física. Deste modo, as variáveis socioeconômicas, comportamentais, familiares e do início da vida devem ser consideradas nas intervenções dirigidas para este agravo entre adolescentes.
O aumento do excesso de peso entre os jovens de diversas regiões do mundo é uma realidade incontestável. O reconhecimento da complexidade de seus determinantes e a mobilização de diversos setores da sociedade para a formulação de ações de promoção à saúde e prevenção deste agravo é um dos desafios atuais na agenda da saúde pública mundial. Apesar das limitações na comparação e na análise dos estudos selecionados, a revisão que fizemos aponta um conjunto de fatores socioeconômicos e comportamentais que se mostraram associados ao excesso de peso entre adolescentes e que são passíveis de intervenção, além de evidenciar grupos populacionais nos quais a chance de ocorrência deste agravo é maior.
Intervenções dirigidas aos adolescentes, tanto em nível coletivo quanto em nível individual, e que levem em conta os fatores identificados se fazem necessárias. Além destes, outros fatores de natureza ambiental, cultural e política ainda pouco explorados devem ser considerados, dada a complexidade e dinamismo da rede de determinação do excesso de peso neste grupo etário ainda muito permeável às alterações vividas pelas sociedades.
Só no Brasil, sete milhões de adultos têm obesidade mórbida e não queremos que esse número aumente ainda mais. Somos 5º país com mais obesos no mundo e é preciso reverter este quadro.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/blogs/grupos-especiais2/sobrepeso-e-obesidade-atingem-criancas-e-adolescentes-cada-vez-mais-cedo/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

8 MOTIVOS PARA NÃO DESISTIR DA ATIVIDADE FÍSICA


A atividade física é importante não somente para aparência, mas também para a saúde; veja outras razões para as pessoas continuarem a treinarem.


1. O ALUNO NÃO PRECISA SE MATAR PARA TER RESULTADOS

Sim, provavelmente o aluno nos primeiros dias de exercícios sentirá dores musculares após a prática. mas a boa notícia é que ela melhora com o tempo. Então, este aluno precisa ser motivado a não desistir se ele ainda está nessa fase. Além disso, não é necessário sofrer tanto para conquistar bons resultados, conforme disse o profissional de Educação Física em fitness Julian Heyes II ao site "Mind Body Green". "Vamos nos estimular e não nos aniquilar".


2. MULHERES NÃO FICARÃO COM APARÊNCIA MASCULINA POR LEVANTAREM PESO 

Devido a fatores como hormônios e tipo de exercício, as mulheres dificilmente ficarão musculosas como homens e perderão a feminilidade só pelo fato de praticarem musculação. A atividade é indicada para melhorar a densidade dos ossos, diminuindo as chances de se desenvolver osteoporose, para dar mais força, diminuir a gordura e aumentar a autoconfiança.


3. É NORMAL PENSAR EM DESISTIR ÀS VEZES

O fato das pessoas deixarem sua zona de conforto e forçar os limites toda semana pode fazer elas se sintam cansadas, pois além da academia, temos outras tarefas que demandam energia. Portanto, é normal que a determinação enfraqueça. Mas precisamos entender que são pensamentos e que irão passar. A coisa mais importante a fazer é seguir em frente, mesmo que seja necessário desacelerar o ritmo.


4. NEM TODOS OS EXERCÍCIOS SÃO BONS PARA TODOS

O que funciona para uns podem não servir para outros. Não existe um plano de atividades físicas que seja bom para todos. O melhor é aquele que se encaixa no perfil específico de cada pessoa.


5. QUANTIDADE NÃO É QUALIDADE

O aluno não precisa treinar todos os dias da semana ou correr uma maratona para conquistar resultados. Não é a quantidade, mas a qualidade executada em cada exercício.


6. SUA JORNADA FÍSICA É APENAS SUA

O aluno não pode gastar seu tempo se comparando a outros, pois isto não adiciona nada aos seus resultados. A sua jornada física não tem nada a ver com outras pessoas, é apenas dele. Ela tem a ver com  se tornar uma pessoa mais saudável, forte do que era antes.


7. NÃO HÁ ALIMENTOS "BONS" E "MAUS"

AS pessoas frequentadoras de academias que fazem regimes não precisam evitar carboidratos (ou qualquer outra comida) para emagrecer. No entanto, alguns alimentos são melhores para sua saúde e objetivos físicos do que outros. A chave é encontrar a moderação. O bolo de chocolate pode não fazer parte de sua alimentação diária, mas também não precisa desaparecer para sempre da dieta.


8. LEMBRE-SE DE SE DIVERTIR

Treinar não é física quântica, é apenas uma atividade física. Os alunos tem que transformar este momento de liberação de estresse e não causador de estresse. As pessoas precisam fazer atividades para atingirem seus objetivos e buscar os que as deixam felizes. 

fonte: portal da educação física.